22.8.07

Estabilidade empregatícia dos médicos da rede pública é discutida em plenário.


Vereador Elói Frizzo/PPS sugeriu que Município contrate profissionais como prestadores de serviço.
Na Sessão Ordinária, desta quarta-feira (22), o Vereador Edio Elói Frizzo/PPS ocupou a tribuna para criticar a estabilidade empregatícia dos médicos no serviço público municipal. Para o parlamentar, a maioria desses profissionais não cumprem a carga horária devida. “Esse é um problema recorrente e, enquanto isso, lá nas Unidades Básicas de Saúde, os problemas vão se acumulando”, disse.
Na tentativa de acabar com esse problema, o Vereador Elói Frizzo sugeriu que o Poder Executivo acabe com a estabilidade empregatícia dos médicos, passando a fazer contratos de prestação de serviços, via CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). “O que está em jogo é um serviço pelo qual a população de Caxias está pagando e deve ser bem atendida”, justificou.
A Vereadora Geni Peteffi/PMDB ponderou que não se pode generalizar o trabalho de todos os médicos, mas concordou com a importância da proposta. O Vereador Deoclecio da Silva/PMDB reforçou que somente a minoria dos médicos cumpre a carga horária prevista. “É necessário que se dê continuidade a esse debate, a população merece um atendimento digno”, completou.
A Vereadora Ana Corso/PT concordou com a sugestão do Vereador Elói Frizzo. “A grande maioria dos médicos encara o serviço público como um bico e isso é um problema”, acrescentou. O Vereador Pedro Incerti/PDT informou que o Município deve implantar o ponto eletrônico, a fim de controlar o cumprimento da carga horária dos servidores. “Nesse momento, as manifestações desta Casa são de apoio a implantação do cartão eletrônico em todas as áreas do serviço público”, anunciou.
O Vereador Elói Frizzo finalizou: “Temos que buscar uma solução a esse problema, porque quem ganha é a comunidade de Caxias”.