29.5.11

Frizzo anuncia verbas para iniciar a viabilização do novo aeroporto

O vereador representou a Câmara em audiência que definiu Vila Oliva como sede do empreendimento.
O orçamento da União já teria R$ 10 milhões para custear estudos de impacto ambiental e projetos iniciais do aeroporto regional de cargas, que será erguido no distrito caxiense de Vila Oliva. A informação do vereador Elói Frizzo/PSB, trazida a plenário na sessão ordinária desta terça-feira (24), dá conta de que, do montante, R$ 7 milhões resultariam de emendas parlamentares aprovadas ano passado. Frizzo participou da audiência para o anúncio do local, ocorrida na última quinta-feira, em Brasília.
Segundo o parlamentar, a reunião foi esclarecedora quanto à escolha de Vila Oliva, já que a pauta reiterou o acerto dos estudos técnicos apresentados pelo Departamento Aeroportuário do Estado (DAP). Frizzo detalhou que a próxima etapa passa pela desapropriação de áreas, o que, segundo ele, deverá partir do Executivo Municipal. A Secretaria Municipal do Planejamento comandará estudos para que parte da região seja declarada de utilidade pública. Só em desapropriações, a prefeitura poderá investir em torno de R$ 20 milhões, destacou.
De acordo com o vereador Vinicius Ribeiro/PDT, o município se adiantou à decisão do governo estadual, ao incluir a adequação da área no Plano Diretor, em 2007. Considerou que a administração de Caxias precisa, agora, planejar a urbanização de Vila Oliva a partir do aeroporto.
Enquanto isso, a vereadora Geni Peteffi/PMDB mostrou-se preocupada com a captação de recursos para a obra. O vereador Mauro Pereira/PMDB comemorou, sobretudo, os investimentos no Aeroporto Hugo Cantergiani, anunciados pelo secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, em visita a Caxias, na última sexta-feira. Beto adiantou a instalação de um sistema de pouso por instrumentos até o ano que vem.
24/05/2011 20:40 Assessoria de Comunicação Câmara de Vereadores de Caxias do Sul

15.5.11

Frizzo destaca articulações para o tombamento do prédio da antiga MAESA

O presidente da UAB entregou o pedido ao gabinete de Sartori .
As articulações para viabilizar o tombamento do prédio da antiga MAESA foram comentadas pelo vereador Elói Frizzo/PSB, durante a sessão ordinária desta quarta-feira (11). O edifício pertencia à Metalúrgica Abramo Eberle SA (MAESA) e está localizado à Rua Plácido de Castro, em Caxias do Sul. O parlamentar comentou que, hoje, à tarde, o presidente da União das Associações de Bairro (UAB), Daltro da Rosa Maciel, protocolou, junto ao gabinete do prefeito José Ivo Sartori, o pedido de tombamento. Reforçou que a intenção é de que a localidade venha a abrigar um mercado público municipal. Frizzo relatou contatos que manteve com a Secretaria Estadual da Cultura. Disse ter sido orientado a reunir diversos documentos, com fotos e dados históricos do prédio. Assim que juntar a documentação, o vereador afirmou que deverá propor uma moção de apoio ao tombamento, para apreciação em plenário. Embora pertença ao governo do Estado, no momento, é o grupo Voges que ocupa o prédio. Frizzo comentou que, por acordo com a Procuradoria Geral do Estado, ficou estabelecida que a devolução do prédio ao estado deverá ocorrer no prazo de dois anos. Em apoio, o vereador Vinicius Ribeiro/PDT observou que é preciso haver esforço no sentido de tornar essa propriedade pública. Esse bem precisa ser cedido ao município de Caxias do Sul, disse. 11/05/2011 20:40 Assessoria de Comunicação Câmara de Vereadores de Caxias do Sul

11.5.11

Maesa deveria estar tombada faz tempo

10 de maio de 2011 | Fonte Pioneiro.com Maicon Damasceno No máximo até esta quarta-feira, a UAB protocola solicitação ao prefeito José Ivo Sartori (PMDB) para que encaminhe ao Comphac caxiense, o Conselho do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da cidade, pedido de providências para o tombamento do prédio da antiga Maesa, onde hoje está instalado o Grupo Voges. Simultaneamente, a Câmara vota na sessão também de quarta-feira uma moção em que faz a mesma solicitação de tombamento ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado. Isso porque, atualmente, o prédio é propriedade do Governo do Estado, que o recebeu em troca de dívidas de antigos proprietários do prédio. Chama atenção que aquele imenso complexo industrial (foto acima), onde orginariamente funcionava a fundição da Metalúrgica Eberle, de importância extraordinária para a história da cidade, não tenha sido tombado anteriormente. O vereador Edio Elói Frizzo (PSB) alertou na Câmara que, como o prédio é do Estado, bem poderia ser incluído no chamado Programa de Sustentabilidade Financeira anunciado pelo governador Tarso Genro (PT). Em um de seus itens, o programa prevê a venda de imóveis do Estado. Como o prédio da Maesa não está tombado, ficaria então desprotegido. Atualmente, e pelos próximos dois anos, é o Grupo Voges, com a Voges Fundição, quem ocupa a área de 40 mil m² de terreno e 30 mil m² de área construída, mediante acordo celebrado com a Procuradoria Geral do Estado. O grupo já tem obras em andamento da nova Voges Fundição, no Distrito Industrial, com projeção do início das operações em 2012. O plano da empresa é de transferir todo o maquinário até o final de 2013. Frizzo idealiza um mercado público no prédio da Maesa, nos moldes do de Porto Alegre, com uma série de outras finalidades culturais, porque a área é muito grande. É tanto espaço que possibilita outros aproveitamentos, entre eles para atividades hoje malcolocadas na cidade. O vereador cita como exemplo o camelódromo. Essa destinação ampla e diversificada imprimiria um dinamismo cultural, histórico e de lazer à cidade sem precedentes e revitalizaria por completo uma área de transição entre os bairros Exposição, Lourdes e Cristo Redentor, hoje com poucos atrativos urbanos. O prédio da Maesa é de 1948. Segundo Frizzo, foi construído em estilo arquitetônico manchesteriano (tendo como influência prédios industriais da cidade de Manchester, na Inglaterra). Ele situa-se no imenso quarteirão compreendido entre as ruas Plácido de Castro, Dom José Baréa, Treze de Maio e Pedro Tomazi. Sua importância para a história da cidade é vital. Essa, portanto, é uma grande notícia, de enorme relevância para a cidade.

8.5.11

CONSULTA POPULAR

O vereador Edio Elói Frizzo (PSB) quer implementar uma consulta popular para ouvir pessoas no centro da cidade sobre o calçadão na Avenida Júlio. Nos moldes da consulta sobre o transporte coletivo. Frizzo pretende criar um comitê para a consulta com entidades como UAB, CDL e Sindilojas.
Fonte: Jornal Pioneiro de 09/05/2011.

‘A solução não é abrir avenidas’

James Wright, coordenador do Profuturo, o Programa de Estudos do Futuro.

O professor doutor pela USP James Wright, coordenador do Profuturo, o Programa de Estudos do Futuro da Fundação Instituto de Administração, participou quinta-feira do Fórum Caxias 2030, coordenado pela Seplam, a Secretaria de Planejamento.
Mirante: O que fazer hoje para que uma cidade média não fique entupida de carros no futuro?
James Wright: Claramente, a solução não é abrir mais avenidas e incentivar o uso intensivo do automóvel. É preciso criar alternativas confortáveis, economicamente atraentes e confiáveis para que as pessoas utilizem mais o transporte público. Isto é, aumentar o conforto, a acessibilidade, o rigor nos horários. E coibir o uso do automóvel nas áreas mais congestionadas, ao mesmo tempo que se criam mais alternativas para as pessoas. Não há solução mágica.
Mirante: Quais as características de uma cidade que funciona?São cidades onde se tenha uma condição de trabalho, de acesso à moradia de qualidade, trabalho próximo, oportunidades, emprego, lazer, ambiente sustentável, qualidade de ar, acesso a áreas verdes. Onde as pessoas possam andar mais, usar bicicletas, para que se possa promover vida ativa e confortável, com segurança. Deve-se aliar o conceito de não deixar a cidade com um só centro crescendo indiscriminadamente, mas dotada de polos capazes de oferecer todos os serviços básicos.
Mirante: Como resolver o equação da mobilidade urbana com a qualidade de vida?
Wright:  É uma combinação de ênfases: ao transporte público, à reorganização do uso do solo para reduzir distâncias e ao uso de novas tecnologias que permitam trabalho remoto. E também ao uso de tecnologia para rastrear e gerenciar em tempo real a frota de transporte.
Mirante: Quais os riscos para o futuro do crescimento maciço de empreendimentos imobiliários?
Wright: Um risco é a oferta de moradias em áreas mais afastadas, seja para baixa renda ou para a população de média e alta renda. Quando isso amplia a demanda por transporte, cria efeitos negativos, satura a infraestrutura.
Mirante: Quais aspectos são os principais para planejar uma cidade para o futuro?
Wright: Um aspecto é a mobilidade urbana. Outro é a questão ambiental, incorporar a sustentabilidade nas novas indústrias, nos novos negócios, nos conjuntos habitacionais, ampliar a prática de educação ambiental. A outra grande coisa é investimento na qualificação humana. O mundo está mais competitivo e demandante de soluções. Para uma cidade de base industrial forte, como é Caxias, é necessário agregar serviços e aproximar a indústria de seus clientes. É preciso Caxias fazer uma renovação constante de sua indústria, com aprimoramento constante, aprimorar a relação das empresas com as universidades.
Fonte: Jornal Pioneiro de 09/05/2010 - Foto de Luiz Chaves

7.5.11

Vereadores sugerem o tombamento do prédio da antiga MAESA

Frizzo indicou que o local, de propriedade do estado, sediasse um mercado público.
As medidas de contenção de despesas anunciadas pelo governo Tarso Genro, chamadas de Programa de Sustentabilidade, foram ao debate, durante a sessão ordinária desta quinta-feira (5). As ações, que buscam garantir a sustentação financeira do estado, estão em avaliação pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado Conselhão.
O vereador Elói Frizzo/PSB trouxe ao plenário uma das metas do plano, que prevê economia por meio da venda de imóveis de propriedade do estado. Comentou que um dos prédios em questão é o da antiga Metalúrgica Abramo Eberle SA, a MAESA, localizado à rua Plácido de Castro. No momento, o grupo Voges ocupa o edifício. Ele informou que, pela previsão atual, o prédio deverá ser entregue ao estado no prazo de dois anos.
O parlamentar mostrou-se preocupado com o anúncio, ao lembrar a importância histórica da construção, símbolo da industrialização de Caxias do Sul. Ao defender que o prédio permaneça sob o domínio local, Frizzo indicou que a localidade poderia dar espaço, por exemplo, a um mercado público municipal. Ressaltou que representantes da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul (UAB) no Conselhão formularam um pedido de tombamento. Até a próxima semana, a solicitação será encaminhado ao prefeito municipal, para que faça a intermediação junto ao governo do estado.
Em apoio, o vereador Vinicius Ribeiro/PDT sugeriu que a Câmara encaminhe uma moção ao governo estadual, em defesa do tombamento do prédio. Arquiteto, Vinicius realizou estudos que indicaram possibilidades de utilização do espaço, em conformidade com o Plano Diretor. Dentre os apontamentos, o móvel integra a área de interesse cultural e de patrimônio histórico do município. Além disso, o prédio é candidato ao processo de tombamento histórico.
Vinicius reforçou que a necessidade de o edifício permanecer como de propriedade pública. Dessa maneira, explicou, o tombamento traria potencial construtivo ao espaço, cuja venda viabilizaria as reformas necessárias, sem a exigência de investimentos adicionais da prefeitura.
Para o vereador Mauro Pereira/PMDB, a bancada petista da Câmara poderia intervir junto ao governo, para evitar que o prédio seja leiloado. O peemedebista cogitou que a extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS) pudesse ocupar o local.
05/05/2011 20:22 Assessoria de Comunicação Câmara de Vereadores de Caxias do Sul