28.10.09

Frizzo defende ação da Comissão de Direitos Humanos

Assunto repercute no plenário


Da tribuna, o discurso do Vereador Edio Elói Frizzo/PSB abordou o caso da visita da Comissão de Direitos Humanos a pessoa ferida no hospital, que repercutiu na mídia.
Percebemos um ataque violento a essa Casa. Nenhum dos Vereadores defende marginal. Frizzo destacou que os Vereadores vem cobrando ações no intuito de auxiliar vítimas. Tantas audiências realizadas com vítimas, só que isso não dá tanto impacto na mídia quanto o discurso que a Comissão defende bandido. Não existe razão de nos cobrarem que não apoiamos as vítimas. A Casa não pode ser acusada de ser radical, tem tido uma postura equilibrada. Frizzo elogiou a coluna do jornalista Ciro Fabres desta terça-feira (27).
A Vereadora Ana Corso/PT afirmou que a luta pelos direitos de todos é incansável. Não é só pra si e sua família. É todo, é o negro, o deficiente, a mulher, o homossexual, e também os presidiários. A Vereadora informou que a Comissão atendeu um chamado de fiscalização para verificar se houve abuso de autoridade. Ana citou casos de mortes em que policiais não foram punidos, como nos casos Zé Maria e a tortura ocorrida no início do ano em Flores da Cunha, além do caso do tiro a um inocente do bairro Castelo. Ninguém vai me fazer calar quando eu achar que há injustiça. Ana disse ter checado a ficha do rapaz internado e constatou que ele não tinha passado pela polícia.
O Vereador Renato Nunes/PRB disse que a Comissão é favor da polícia. A cobrança era uma mudança na abordagem da Brigada. A informação que tínhamos é que aquela pessoa no hospital era a vítima, que foi abordado porque era usuário de drogas.