5.7.09

Correio Riograndense comemora 100 anos. Vereadores realizam Sessão Solene em homenagem ao centenário do jornal.

A Câmara Municipal realizou nesta quarta-feira (24.06.2009) Sessão Solene em comemoração aos 100 anos do Correio Riograndense. A proposta é dos Vereadores Edson da Rosa atual Secretário da Educação , Francisco Spiandorello, atual Secretário de Urbanismo e Vereadora Geni Peteffi/PMDB. No dia 13 de fevereiro de 1909, circulou em Caxias a primeira edição do jornal. No ano seguinte, o jornal transferiu-separa Garibaldi, onde ficou até 1952 quando retornou a Caxias do Sul. São 100 anos de circulação ininterrupta. Ao longo dos anos adotou nomes diferentes: La Libertá, Il Colono Italiano, La Sffetta Riograndense e, finalmente, Correio Riograndense. La Sateffeta Riograndense exerceu um grande papel no desenvolvimento e na cultura da região colonial italiana. Depois, com as migrações, acompanhou as famílias para as chamadas “colônias novas” em Santa Catarina e Paraná. Muitas culturas e práticas só se impuseram com o aval do Correio Riograndense. Também incentivou o cooperativismo e o sindicalismo, de maneira especial, para os homens do campo. Foi, de alguma maneira, porta-voz da Frente Agrária Gaúcha. Nas páginas do Correio Riograndense surgiu a saga do Nanetto Pipetta, obra prima da colonização italiana. O Vereador Alaor de Oliveira/PMDB, discursou dizendo que podemos nos redesenhar a cada dia que passa. É importante fazer o leitor pensar além ocasionar o debate. O Correio Rio Grandense é um trabalho reprodutivo documentado em milhares de páginas nesses anos. O provincial dos Freis Capuchinhos do RS, Álvaro Morés, declarou o sentimento de felicidade pela homenagem. Contou um pouco do histórico do jornal e do compromisso de construir e manter a fidelidade dos leitores. Em seu discurso, Frei Aldo falou sobre o histórico das notícias que tiveram espaço no jornal. Agradeceu a homenagem e também às empresas que apoiaram todos os anos do Correio Rio Grandense. O Presidente da Câmara Edio Elói Frizzo, disse que a casa fica ansiosa nas quarta-feiras aguardando a chegada do jornal. Agradeceu aos Freis Capuchinhos e cumprimentou pelo belo trabalho. “Um jornal que chegou aos cem anos de vida viveu muitas experiências e diferentes circunstâncias. Ele sobreviveu porque conseguiu dialogar, criar esperança e sugerir caminhos novos as pessoas da sociedade em seu tempo. E de tal forma que, olhando os primeiros volumes, nós temos um conceito que este é um jornal fonte de pesquisa para identificarmos os traços culturais que os homens e mulheres que viveram nesta região passaram”, ressaltou a Dep. Estadual Marisa Formolo. Edson Nespolo, Chefe do Gabinete da Prefeitura, representando o executivo, disse que a Câmara encerrou a Semana de Caxias com uma homenagem brilhante. Falou da importância do jornal na vida pessoal, pois morava em Concórdia SC e toda a quarta-feira aguardava o Correio Rio Grandense para obter notícias do local. Disse que o jornal foi cartilha, pois em todos esses anos muitas pessoas foram alfabetizadas e também foi Bíblia pois ajudou a evangelizar. No encerramento foi apresentada uma esquete com o bonequeiro Paulo Nazareno interpretando Nanetto Pipetta, o ator João Tonuz como Frei Aquilis e o acordeonista Daian. E a casa recebeu a benção do Provincial Álvaro Morés.